Pobre e infeliz raça [des] humana, tão contraditória, sucumbiu e deixou-se sufocar em suas próprias doutrinas. Criaram livros, códigos de condutas, leis, regras, pequenas e grandes mutilações em suas próprias vontades e anseios que resultaram em apenas um sentimento e uma conseqüência: infelicidade e guerra.
As pessoas perderam suas essências ao se tornarem mecanicamente seres viventes em permanente estado vegetativo, fato comprovado em um simples bom dia para uma pessoa desconhecida, um cumprimento dado por pura educação, onde raramente estamos realmente desejando que aquela pessoa tenha uma boa manhã, que seu dia seja proveitoso e feliz, muitas vezes nem prestamos atenção em quem estamos cumprimentando e o que essas palavras querem dizer.
Maquinas que perambulam pelo mundo, buscam intensamente a felicidade quando não percebem que na verdade estão fugindo de tal vontade, querem ser feliz ao lado de um grande amor, mas são insatisfeitas quando estão sós consigo mesmo, esquecem de se amar quando querem amar um outro que nem se conhece ainda.
Acreditam na bíblia como palavra do criador e guerrilham pela sua verdade, derramam o sangue do próximo e dessa mesma forma a utilizam como arma para assassinar e castigar suas próprias projeções, esquecem de viver com medo do pecado, quando esse é praticado todos os dias quando afirmamos que nossa igreja é digna da gloria de Deus e quando nos despendíamos a alegar coisas inverídicas sobre a vida de uma outra pessoa.
Deus nos fez livre, assim como tudo que há na terra, porém o homem criou paredes, grades, gaiolas, aquários, não satisfeito em isolar sua própria vida, prendeu o visinho e depois os animais, querem desbravar a lua e outros planetas, manter contato com os extraterrestres, ganhar sua confiança e os escravizar, um dia dominarão o universo e quem sabe prender Deus em um grande pote de vidro.
Os seres humanos enquanto maquinas, perderam o controle, caminham desgovernados para a destruição. Milhões de vidas jogadas foras, nenhuma frase, nenhuma obra, nada que num futuro marque sua existência nessa terra sagrada, apenas fotos de uma vida apática, marcadas por muitas orações e nenhuma ação, medo de errar e nenhuma realização.
Esqueças as pegadas, olhe apenas para o tempo que lhe resta, não sabe o quanto ainda tem á viver? Por isso mesmo viva, você não sabe se sua vida acabará daqui a duas horas, esqueça o que as pessoas dizem ao seu respeito, no meio de uma tempestade, um arco-íris pode sempre aparecer, você pode ir muito longe se acreditar, assim como não ir a lugar nenhum se pensar ou ter medo de nunca chegar.
Desembrulhe o seu presente e viva sem esperar o futuro, ele pode não chegar e você não ter feito nada.
RAFAEL OLIVEIRA
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
tAPRESENTANDO O ABSTRATO!!
Quanto mais eu vivo e convivo com diferenciados tipos de pessoas, mas eu me conformo e admito que eu não sou produto dessa mesma esfera submergente artificialmente moralista e cegamente hipócrita caracterizada de espécie humana.
Num ultimo e sacrificado suspiro de renome e literatura brasileira, vivo na cidade que já foi o berço da mesma, chamada de Atenas Maranhense ou cidade do reggae, eu estou em São Luis do Maranhão e onde da inicio aos meus pequenos e estrondosos devaneios sobre o cotidiano e a sua rotina.
Em estantes sujas, repletas de vidas colecionadas perfeitamente iguais umas as outras, eis que se destaca uma, por seu tamanho e peso, coincidentemente é a minha. Jogada as margens, talhadas nos antigos requintes manuais de fabricações, pintada a óleo de baleia e muitas balelas para disfarçar a oquidão do meu ser, eu literalmente nasci para contrariar as convicções do mundo, não faço por maldade, apenas me pego refletindo e discordando de quase todas as verdades (ou mentiras) passadas culturalmente e hierarquicamente as pessoas.
Não sou e nem quero ser o dono da verdade, mas sou o dono das minhas ideologias, a bíblia da minha religião é escrita a cada dia que vivo, baseada nas minhas alegrias e frustrações, dessa forma coleciono discípulos e eu mesmo crio profecias a serem cumpridas as alguns anos. Sou o meu próprio Deus, Jesus das minhas vontades e desejos, tal como o real, eu mesmo o crucifico e à medida que me arrependo o ressuscito.
Cansei e parei de tentar entender as vontades de Deus, de adivinhar o final do caminho, de deixar o diário da minha existência aberto e ao tempo, avulso e acessível a qualquer ser alfabetizado, interessado em acompanhar uma história inquieta e inexata. Não volto atrás e nem tento desfazer os nós do passado, sigo em frente, cumprindo os vaticínios das minhas próprias escolhas
Hoje tenho 23 anos, sou uma pessoa otimista, porém intenso, inconstante, mutável e adaptável as condições das quais a vida e a sociedade me posiciona, como todo jovem, trago guardado uma gaveta abarrotada de sonhos e sentimentos reprimidos. Não sei o que as pessoas esperam de mim, mas tenho certeza que sempre as decepcionarei, não a propósito, mas pelo simples fatos das pessoas sempre querem que você ande dois passos atrás, mas devagar ou ate mesmo que você pare. Eu ando correndo, rebatendo o vento, e nem sei porque corro tanto, sigo apenas a pressa do meu ser errante.
Prazer meu nome é Rafael;)
Num ultimo e sacrificado suspiro de renome e literatura brasileira, vivo na cidade que já foi o berço da mesma, chamada de Atenas Maranhense ou cidade do reggae, eu estou em São Luis do Maranhão e onde da inicio aos meus pequenos e estrondosos devaneios sobre o cotidiano e a sua rotina.
Em estantes sujas, repletas de vidas colecionadas perfeitamente iguais umas as outras, eis que se destaca uma, por seu tamanho e peso, coincidentemente é a minha. Jogada as margens, talhadas nos antigos requintes manuais de fabricações, pintada a óleo de baleia e muitas balelas para disfarçar a oquidão do meu ser, eu literalmente nasci para contrariar as convicções do mundo, não faço por maldade, apenas me pego refletindo e discordando de quase todas as verdades (ou mentiras) passadas culturalmente e hierarquicamente as pessoas.
Não sou e nem quero ser o dono da verdade, mas sou o dono das minhas ideologias, a bíblia da minha religião é escrita a cada dia que vivo, baseada nas minhas alegrias e frustrações, dessa forma coleciono discípulos e eu mesmo crio profecias a serem cumpridas as alguns anos. Sou o meu próprio Deus, Jesus das minhas vontades e desejos, tal como o real, eu mesmo o crucifico e à medida que me arrependo o ressuscito.
Cansei e parei de tentar entender as vontades de Deus, de adivinhar o final do caminho, de deixar o diário da minha existência aberto e ao tempo, avulso e acessível a qualquer ser alfabetizado, interessado em acompanhar uma história inquieta e inexata. Não volto atrás e nem tento desfazer os nós do passado, sigo em frente, cumprindo os vaticínios das minhas próprias escolhas
Hoje tenho 23 anos, sou uma pessoa otimista, porém intenso, inconstante, mutável e adaptável as condições das quais a vida e a sociedade me posiciona, como todo jovem, trago guardado uma gaveta abarrotada de sonhos e sentimentos reprimidos. Não sei o que as pessoas esperam de mim, mas tenho certeza que sempre as decepcionarei, não a propósito, mas pelo simples fatos das pessoas sempre querem que você ande dois passos atrás, mas devagar ou ate mesmo que você pare. Eu ando correndo, rebatendo o vento, e nem sei porque corro tanto, sigo apenas a pressa do meu ser errante.
Prazer meu nome é Rafael;)
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